sexta-feira, 17 de junho de 2011

Lançamento do Livro de João Gonçalves de Lemos

Olhando da minha janela... Os escritos de Rosemary.

João Gonçalves de Lemos e Rosemary Amorim G. de Lemos
O evento aconteceu no Centro Cultural Oboé, no dia 07 de junho de 2011.

"Para explicar "por que o livro", começo dizendo que ele é simples receptáculo dos livros e de escritos esparsos de Rosemary Amorim de Lemos. E o título, tirei-o de uma das estórias contadas por minha filha - "Olhando da minha janela..." - de seu segundo livro - "Estórias que eu conto" - que, juntamente com "Férias na Fazenda", "A Eucaristia e o homem" e escritos esparsos, selecionados, formam este livro." 

João Gonçalves de Lemos (Escritor)         
Linda Bezerra e João Gonçalves de Lemos (Escritor)
Arlene Portelada (Escritora)
Dimas Macêdo (Poeta, Escritor, Jurista)
"Este livro, receptáculo do que produzira Rosemary, praticamente é uma obra de sua autoria. Com emoção resolvi organizá-lo, um ano após o falecimento da querida filha e, com mais emoção, escolhi o título imaginando como tendo sido escolha sua, por ser a melhor"

  
"Escrever este livro, em sua homenagem, mexeu-me profundamente a alma, tocou-me o coração e precisei de força para realizá-lo. O que Rosemary escreveu, grande parte para cumprir tarefas escolares, é uma coisinha de estimação, própria da família e, por isso, não alimento esperança de contar com outros possíveis leitores. Mas, ao editar os escritos da Rosemary, para tê-la mais presente ainda terei atingido o objetivo pretendido, sendo a possibilidade de leitores um ganho a mais."

Luzinete de Lemos e Talita de Lemos: Elo
"O maior orgulho da minha vida é ser Lemos, filha de Zuza Lemos, neta de Thomaz de Lemos e ter nascido em Mangabeira. Me orgulho, pois ser dos Thomaz de Lemos é tão bom que contagia, como os que se casam e querem adotar o Lemos, como o meu genro Henrique, antes Henrique Leão, agora Henrique Leão de Lemos. O que vou dizer aqui está no papel porque é o meio mais adequado, mas acho que o papel desrespeita a emoção descrita, pois você escreve, apaga, escreve de novo, vai dormir, pensa numa coisa, aí levanta e muda o texto.  Se bem que se não for sabido feito Tio Joca, escreve besteira, apaga e escreve uma besteira maior ainda. Lembro de papai, Zuza Lemos, uma vez quando ele veio do interior para Fortaleza e um sobrinho seu foi falar com ele, cumprimentou e em seguida perguntou pelo seu pai que estava em Mangabeira e ficara de vir para Fortaleza, Cleber seu sobrinho assim falou;
-Tio Zuza, o Senhor viu meu pai lá em Mangabeira?
- Vi sim meu filho, ele está bem.
- Mas o senhor sabe dizer se ele vem pra Fortaleza?
 –Dizer eu sei, só num sei é se ele vem.
Então, pensando no meu pai eu digo, dizer sem ler eu sei, só não sei se vai dar certo....
Ser Lemos é olhar para a vida com os olhos da alma, é ser gente, é gostar de gente. É não se sentir enraizado, é ser livre pra fortalecer o elo, aquilo que se diz ser união, ligação. O elo é algo que define mais a família Lemos, pois raiz significa estarmos todos unidos no mesmo chão. Na verdade ser Lemos é compartilhar os vários chãos, as lembranças e as histórias ou estórias contadas, as piadas criadas, ou os livros publicados. Ser Lemos é entender que esse elo é indissolúvel, embora invisível. É sentir orgulho da própria história, história esta cuidadosamente contada por João Gonçalves de Lemos, o Tio Joca, que tem em cada fio de cabelo branco a força e o amor de ser Lemos. É para ele que entregamos as nossas mais doces palavras. Palavras estas escritas a duas mãos e representadas a muitas emoções.  Estamos aqui para representar todos os descendentes de Thomaz de Lemos, e falar da admiração que sentimos pelo nosso Tio Joca, que superou a dor e transformou-a em alegria de reunir mais uma vez a sua família querida. Ele conseguiu vasculhar a alma e extrair o que de mais valioso existia dentro da gaveta da sua filha Rosemary e mais ainda, ao contrário do que previsivelmente teria qualquer pessoa num momento de dor, ele resolveu compartilhar conosco todo esse tesouro.  Estamos todos aqui hoje, Tio Joca, para olhar através da sua janela toda a história que vem aqui mais uma vez nos contar.
Se bem que a sua vida já é uma história contada e para nós é um exemplo de fortaleza, sabedoria, coerência, responsabilidade e mais que tudo, a história de ser família, de respeitar nossas origens, de fazer valer o que foi plantado nas Lajes por Thomaz de Lemos. Eu, filhos e netos, não nos alimentamos com os alimentos da Terra, mas com toda a essência de saber o significado de ser Lemos. Que faz com que tenhamos felicidade na alma, na vida, enraizados com o amor e com a dignidade, acompanhada da alegria constante, que faz com que sejamos assim...bem Lemos!!!
Obrigada Tio Joca por você existir.
Amamos você. "

             Apresentação do Colégio Maria Ester I                   
Apresentação das Crianças do Lar da Criança Domingos Sávio






 





Tio Joca,
Você é uma pessoa muito querida e que ocupa um lugar muito especial em meu coração. Gostaria que soubesse o quanto lhe admiro, o quanto é importante em minha vida. Obrigada pelo carinho e atenção que sempre me deu. Que Deus continue lhe abençoando com saúde, paz e muito amor. Uma pessoa como você merece ser cada vez mais feliz.
Um grande abraço da sobrinha que lhe ama muito Kelle Lemos.